Nos meus sonhos construo muros de silêncio,
como fugas de alma.
Evito habilmente os espinhos espalhados no meu caminho
e desapareço como as nuvens,
no crepúsculo dos meus pensamentos.
É a minha fuga a palavras vazias, excessivas!
Quero apenas que os meus abraços sejam recebidos,
Tranquilamente, em sussurros.
Nada é como se sente, como se deseja,
Mas o sonho serpenteia insistente, tão real…
…nada mais é do que o espelho de mim mesma...
Sem ausências!