

Depois de Sócrates e com o decorrer do tempo, o livro foi temido mas despertava curiosidade. Mesmo quando ainda não tinha o formato pelo qual hoje o conhecemos, esse objecto passou a ser temido e admirado como o portador dos mistérios profundos do mundo. Rolos e códices de pergaminhos sagrados, manuscritos com fórmulas proibidas da alquimia, eram cuidadosamente escondidos em porões de mosteiros. Pouquíssimos sacerdotes tinham acesso a esses registos. Durante séculos, incunábulos amaldiçoados no Index Librorum Proibitorum foram destruídos e queimados, às vezes junto com os autores e leitores.
Hoje, à semelhança do sentimento de Sócrates em relação ao livro, há a tendência para considerar que este é indispensável e a forma mais correcta para a transmissão da cultura, do conhecimento e da informação, olhando-se agora com suspeição, embora com alguma curiosidade, as novas formas de transmissão da comunicação e do conhecimento e as inovações tecnológicas.
McLuhan afirmava que as tecnologias são extensões do corpo humano. Assim, o garfo seria a continuação de nossas mãos; o pneu, a extensão de nossos pés; a roupa, a extensão da pele, e assim por diante. É uma visão muito perspicaz. Todas as ferramentas tecnológicas são evidentemente culturais, pois nascem da necessidade. São feitas pelos (e para) os humanos e o ser humano precisa de compensar aquilo que considera fragilidade física ou biológica.
Hoje, à semelhança do sentimento de Sócrates em relação ao livro, há a tendência para considerar que este é indispensável e a forma mais correcta para a transmissão da cultura, do conhecimento e da informação, olhando-se agora com suspeição, embora com alguma curiosidade, as novas formas de transmissão da comunicação e do conhecimento e as inovações tecnológicas.
McLuhan afirmava que as tecnologias são extensões do corpo humano. Assim, o garfo seria a continuação de nossas mãos; o pneu, a extensão de nossos pés; a roupa, a extensão da pele, e assim por diante. É uma visão muito perspicaz. Todas as ferramentas tecnológicas são evidentemente culturais, pois nascem da necessidade. São feitas pelos (e para) os humanos e o ser humano precisa de compensar aquilo que considera fragilidade física ou biológica.
3 comentários:
Entre Socrates, Livros e Sofistas...prefiro óbviamente os Livros.
Certo, eu também tenho um enorme apreço por livros. Mas a ideia foi mostrar que, perante a mudança, até o pensador mais ousado hesita :)
Os meus parabéns pelos textos, por todos. escreves de uma forma que dá gosto ler.
muito obrigada pelo contributo.
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