
Tenho o meu recanto
- um espaço próprio -
P’ros olhos cintilantes repousar!
Devo ter solitárias as marés,
- um espaço próprio -
P’ros olhos cintilantes repousar!
Devo ter solitárias as marés,
Onde abandono a alma a viajar...
Se me dou por partes – toda inteira…
(Não sei que outra forma há de amar!)
Recolho os pedaços abraçados
E escuto o meu corpo a soluçar.
O vento abandona a cor azul;
O tempo rompe as sombras no jardim…
E morre-me uma estrela a crepitar,
Depois de agonizar colada a mim!
Abraço a derradeira madrugada
Que teima seduzir-me em ondas mortas.
E tu… dobrando a curva dissipada...
Se me dou por partes – toda inteira…
(Não sei que outra forma há de amar!)
Recolho os pedaços abraçados
E escuto o meu corpo a soluçar.
O vento abandona a cor azul;
O tempo rompe as sombras no jardim…
E morre-me uma estrela a crepitar,
Depois de agonizar colada a mim!
Abraço a derradeira madrugada
Que teima seduzir-me em ondas mortas.
E tu… dobrando a curva dissipada...
DORA
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