PARTILHA/COLABORAÇÃO

Nishant Redkar engenheiro de software registou o seguinte no seu blogue: "Um homem sábio disse uma vez: [A privacidade é a condição de ficar sozinho, fora da vista do público e no controlo das informações que as outras pessoas têm sobre si]".


"Está a emergir na nossa vida uma nova civilização e por toda a parte há cegos que tentam suprimi-la.
(...) Outros, aterrorizados com o futuro, entregam-se a uma desesperada e inútil fuga para o passado e
tentam restaurar o mundo moribundo que lhes deu vida." (in "A Terceira Vaga", Alvin Toffler, p.13).

23/03/2008

TELEMÓVEL, CIDADANIA E PEDAGOGIA

Não podemos e não devemos dizer, ‘desta agua não beberei’. É claro que o telemóvel pode ser incómodo no cinema, (tal como as pipocas ou a conversa) numa reunião ou numa aula expositiva. Mas parece-me que não vale a pena repetir que tudo depende do bom senso, que é como quem diz, da formação e consequentemente de regras clara e previamente estabelecidas.

A articulação constante com as famílias dos alunos é um aspecto que o docente não pode descurar, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.
É nossa função, como educadores, professores e pais que somos, preparar o educando para o exercício da cidadania. Mais importante que a instrução é preparar os nossos jovens como pessoa humana. Para isso estes têm o direito a uma escola democrática e transparente.

O aluno tem que experienciar na escola, o mundo que o espera. Adquirir instrumentos para dar respostas às exigências da sociedade sem medo do novo e de mudanças. Aguarda-o a sociedade tecnológica, da informação e do conhecimento. Assim sendo, temos o dever de estar, também nós adultos, abertos, tolerantes e alerta para as transformações frequentes e galopantes da modernidade.

O telemóvel faz, cada vez mais, parte dessa sociedade em que estamos inseridos. Vivemos das e com as tecnologias de Informação. Elas constituem um desafio constante à sociedade e à escola, e estão em permanente evolução. O PC, que ainda à pouco tempo era um ‘bicho de sete cabeças’ , começa já a ser substituído pelo portátil devido ao tamanho mas sobretudo à sua mobilidade, e o telemóvel, por sua vez, está a evoluir rapidamente para algo mais do que suporte de voz e texto.
Este é um dos instrumentos tecnológicos que mais rapidamente chega à maior parte das pessoas e os jovens são os primeiros a vivenciá-los, por sua conta e risco.

Deixo aqui um vídeo interessante de alerta para a urgência, em prole da educação, de nos anteciparmos na formação para a utilização pedagógica e desinibida das novas TI.

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