Não podemos e não devemos dizer, ‘desta agua não beberei’. É claro que o telemóvel pode ser incómodo no cinema, (tal como as pipocas ou a conversa) numa reunião ou numa aula expositiva. Mas parece-me que não vale a pena repetir que tudo depende do bom senso, que é como quem diz, da formação e consequentemente de regras clara e previamente estabelecidas.
A articulação constante com as famílias dos alunos é um aspecto que o docente não pode descurar, inclusive para contornar situações desafiadoras em sala de aula.
É nossa função, como educadores, professores e pais que somos, preparar o educando para o exercício da cidadania. Mais importante que a instrução é preparar os nossos jovens como pessoa humana. Para isso estes têm o direito a uma escola democrática e transparente.
O aluno tem que experienciar na escola, o mundo que o espera. Adquirir instrumentos para dar respostas às exigências da sociedade sem medo do novo e de mudanças. Aguarda-o a sociedade tecnológica, da informação e do conhecimento. Assim sendo, temos o dever de estar, também nós adultos, abertos, tolerantes e alerta para as transformações frequentes e galopantes da modernidade.
O telemóvel faz, cada vez mais, parte dessa sociedade em que estamos inseridos. Vivemos das e com as tecnologias de Informação. Elas constituem um desafio constante à sociedade e à escola, e estão em permanente evolução. O PC, que ainda à pouco tempo era um ‘bicho de sete cabeças’ , começa já a ser substituído pelo portátil devido ao tamanho mas sobretudo à sua mobilidade, e o telemóvel, por sua vez, está a evoluir rapidamente para algo mais do que suporte de voz e texto.
Este é um dos instrumentos tecnológicos que mais rapidamente chega à maior parte das pessoas e os jovens são os primeiros a vivenciá-los, por sua conta e risco.
Deixo aqui um vídeo interessante de alerta para a urgência, em prole da educação, de nos anteciparmos na formação para a utilização pedagógica e desinibida das novas TI.
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