PARTILHA/COLABORAÇÃO

Nishant Redkar engenheiro de software registou o seguinte no seu blogue: "Um homem sábio disse uma vez: [A privacidade é a condição de ficar sozinho, fora da vista do público e no controlo das informações que as outras pessoas têm sobre si]".


"Está a emergir na nossa vida uma nova civilização e por toda a parte há cegos que tentam suprimi-la.
(...) Outros, aterrorizados com o futuro, entregam-se a uma desesperada e inútil fuga para o passado e
tentam restaurar o mundo moribundo que lhes deu vida." (in "A Terceira Vaga", Alvin Toffler, p.13).

31/03/2008

M-LEARNING E A APRENDIZAGEM COLABORATIVA

Parafraseando Vygotsky (1979), o conhecimento constrói-se no seio do grupo. A zona de desenvolvimento potencial representa diferentes actividades e conhecimentos que um indivíduo pode aprender com a orientação ou conjuntamente com outras pessoas (adultos ou pares). Por este ponto de vista, numa comunidade de aprendentes, o processo de aprendizagem ocorre quando as pessoas interagem activa e voluntariamente, desempenhando diferentes papéis e partilhando as suas experiências.
Esta partilha deverá, evidentemente, envolver os pais de uma forma natural e frontal. É o princípio da aprendizagem colaborativa. Os aprendentes promovem aprendizagens através do trabalho dentro do grupo e fora dele, com os seus pares e com os adultos. O sucesso desta estratégia de aprendizagem depende das interacções sociais que se estabelecerem e promove alunos motivados e dinâmicos.
Os alunos devem saber que os pais e os professores interagem colaborativamente, para criar espaços de aprendizagem ricos e diversificados. Evidentemente que a aprendizagem colaborativa, é muito mais rica e envolvente quando é apoiada por uma variedade de recursos tecnológicos que hoje, alunos, professores e encarregados de educação têm ao seu dispor. Um ambiente natural de aprendizagem é aquele em que os envolvidos, se sentem à vontade. O telemóvel, tal como o PC, o PDA, o iPOD e outros que irão surgir, são ferramentas que oferecem potencialidades pedagógicas inovadoras e que contam à partida com a aceitação dos jovens e com o domínio técnico da sua utilização. Falta então aproveitarmos essas potencialidades e orientá-los para uma utilização também pedagógica.
Dependendo do contexto, todas as tecnologias podem ser utilizadas de forma colaborativa e interactiva na construção de aprendizagens.

Zurita, G. Nussbaum, M. Mobile CSCL Applications Suported by Mobile Computing. Pontifical Catholic University of Chile. Consultado em 22 de Março de 2008, em:
Miranda, G. (2007). Psicologia da Aprendizagem. Lisboa. IE- Universidade Católica Portuguesa

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